A Telefônica/Vivo vem perdendo clientes em TV Paga. A operadora que em 2009 detinha 8,6% de participação, com 641 mil acessos, fechou o ano de 2012 com apenas 3,7% do mercado, com 595 mil acessos. A figura fica pior quando considerada a expansão do setor, que só este ano experimentou crescimento 27% e totalizou 16,9 milhões de assinantes. Mas a operadora afirma que tem um mês para começar a retomada: junho. Com a solução de IPTV estável, é hora de ir ao mercado. Também em DTH a Telefônica quer estancar as perdas com ofertas combo, conforme explicou o diretor de negócios de TV e fibra da Telefônica, Roberto Piazza.
“Nosso objetivo é ter recuperação da planta de televisão, nossa plataforma de IPTV já está bastante estável, e vamos acelerar as vendas em junho”, afirma Piazza. A companhia aposta no diferencial da tecnologia que utiliza a rede de fibra óptica e garante acesso banda larga de alta velocidade para ganhar o consumidor paulistano, enquanto avalia a expansão do serviço para outros municípios paulistas.
No caso da TV por satélite, a Telefônica pretende retomar sua participação de mercado com a retomada das vendas de pacotes em alta definição e também por meio de ofertas combinadas com serviço de internet banda larga, telefonia fixa e, eventualmente, com telefonia móvel. “Antes trabalhávamos muito a oferta individual, no início do ano já saímos com oferta combinada e agora vamos reforçá-la muito”.
O passo além
Mas, mais do que ser um player na prestação de serviço de telecomunicações, a Telefônica/Vivo está reforçando sua posição como empresa de entretenimento. Em dezembro, lançou o serviço de vídeo Over The Top (OTT), o Vivo Play, que acaba sair de sua fase de experimentação, e está disponível para os clientes do serviço de IPTV, embarcado nas TVs digitais da LG, Samsung e acessível em smartphones e tablets.
Para se diferenciar neste segmento - em que tem como concorrentes o já bastante conhecido NetFlix, além de demais operadoras - a Telefônica quer comprar cada vez mais conteúdo nacional. “Acho bastante estratégico ter conteúdo nacional para massificarmos o produto em todas as classes”, avalia o diretor de TV e fibra. Segundo ele, a empresa busca tanto produção nacional quanto novos programadores nacionais para incrementar seu line-up, indicação de que a estratégia de aumentar participação de conteúdo nacional vai além do OTT.
O momento para isso é propício, com a implementação de cotas de conteúdo e canais nacionais e independentes por meio da nova lei de TV Paga do país (Lei do SeAC), o mercado audiovisual brasileiro voltado para TV está experimentando um incentivo estatal inédito, inclusive com um volume de recursos a serem investidos por meio do Fundo Setorial do Audiovisual, sem precedente.
Mas este ainda não é um mercado maduro, ainda há muita empresa nova se estruturando, especialmente no que diz respeito a programadoras nacionais, um processo que a Telefônica/Vivo se interessa em incentivar. Atualmente, a Globosat é a principal programadora nacional e até pouco tempo fazia parte do controle da NET Serviços, prestadora de TV a cabo e concorrente da Telefônica.
Sendo assim, para avançar neste sentido, a Telefônica/Vivo ainda terá um longo caminho, que passa por discutir modelos de negócio e precificação, tanto com produtoras quanto com programadoras. As programadoras nacionais têm reclamado do valor irrisório que as operadoras de Tv paga estariam oferecendo pelos canais, por exemplo. “Nosso objetivo é buscar programadores e produtores novos e ainda temos que trabalhar um pouco nisso. Para nós é interessante como forma de diferenciação. Para eles, podemos criar um mercado muito atrativo”, diz Piazza, demonstrando disposição.
Fonte: www1.folha.uol.com.br
“Nosso objetivo é ter recuperação da planta de televisão, nossa plataforma de IPTV já está bastante estável, e vamos acelerar as vendas em junho”, afirma Piazza. A companhia aposta no diferencial da tecnologia que utiliza a rede de fibra óptica e garante acesso banda larga de alta velocidade para ganhar o consumidor paulistano, enquanto avalia a expansão do serviço para outros municípios paulistas.
No caso da TV por satélite, a Telefônica pretende retomar sua participação de mercado com a retomada das vendas de pacotes em alta definição e também por meio de ofertas combinadas com serviço de internet banda larga, telefonia fixa e, eventualmente, com telefonia móvel. “Antes trabalhávamos muito a oferta individual, no início do ano já saímos com oferta combinada e agora vamos reforçá-la muito”.
O passo além
Mas, mais do que ser um player na prestação de serviço de telecomunicações, a Telefônica/Vivo está reforçando sua posição como empresa de entretenimento. Em dezembro, lançou o serviço de vídeo Over The Top (OTT), o Vivo Play, que acaba sair de sua fase de experimentação, e está disponível para os clientes do serviço de IPTV, embarcado nas TVs digitais da LG, Samsung e acessível em smartphones e tablets.
Para se diferenciar neste segmento - em que tem como concorrentes o já bastante conhecido NetFlix, além de demais operadoras - a Telefônica quer comprar cada vez mais conteúdo nacional. “Acho bastante estratégico ter conteúdo nacional para massificarmos o produto em todas as classes”, avalia o diretor de TV e fibra. Segundo ele, a empresa busca tanto produção nacional quanto novos programadores nacionais para incrementar seu line-up, indicação de que a estratégia de aumentar participação de conteúdo nacional vai além do OTT.
O momento para isso é propício, com a implementação de cotas de conteúdo e canais nacionais e independentes por meio da nova lei de TV Paga do país (Lei do SeAC), o mercado audiovisual brasileiro voltado para TV está experimentando um incentivo estatal inédito, inclusive com um volume de recursos a serem investidos por meio do Fundo Setorial do Audiovisual, sem precedente.
Mas este ainda não é um mercado maduro, ainda há muita empresa nova se estruturando, especialmente no que diz respeito a programadoras nacionais, um processo que a Telefônica/Vivo se interessa em incentivar. Atualmente, a Globosat é a principal programadora nacional e até pouco tempo fazia parte do controle da NET Serviços, prestadora de TV a cabo e concorrente da Telefônica.
Sendo assim, para avançar neste sentido, a Telefônica/Vivo ainda terá um longo caminho, que passa por discutir modelos de negócio e precificação, tanto com produtoras quanto com programadoras. As programadoras nacionais têm reclamado do valor irrisório que as operadoras de Tv paga estariam oferecendo pelos canais, por exemplo. “Nosso objetivo é buscar programadores e produtores novos e ainda temos que trabalhar um pouco nisso. Para nós é interessante como forma de diferenciação. Para eles, podemos criar um mercado muito atrativo”, diz Piazza, demonstrando disposição.
Fonte: www1.folha.uol.com.br